Workshops Agrários

WORKSHOP DE CANAIS

O primeiro workshop foi realizado no dia 3 de Março, tendo como foco temático os canais de agricultura  sustentável de última linha por meio do binómio cooperação + competição (Sustainable Last-Mile Agriculture Channels through Coopetition).

Objectivo do Workshop: Todos precisamos de canais e serviços digitais para alcançar os agricultores.
Os agricultores precisam de serviços sustentáveis de última geração que não dependam de
financiamentos externos ao negócio.

O objetivo do workshop foi realizar um plano de ação compartilhado para fortalecer e/ou realizar
redes sustentáveis de agentes. Esse plano deve incluir a identificação e selecção do primeiro grupo de agentes.

Como o valor estratégico de apenas ser alcançado através da respetiva adoção em escala, todos somos obrigados a abordar o paradoxo da competição por meio da colaboração com todos, inclusive os concorrentes naturais.

Apresentação

Neste workshop foi feita a apresentação de uma rede digital que visa melhorar e reduzir os riscos da produção agrícola e vincular produtos aos mercados. Estiveram presentes cerca de 30 especialistas grários, entre nacionais e estrangeiros de distintas empresas e instituições do sector.

• Informou-se que se pretende formar uma rede sustentável de serviços de dados geográficos inteligentes.
• Fez-se a apresentação do Kepya, uma plataforma de AgroMercado Digital.

Definição de uma visão compartilhada em uma rede de Agentes de Desenvolvimento do Agronegócio (ADA).

Nesta pré-sessão foi feita uma introdução sobre agentes sustentáveis.

Sessão de Trabalho 1: Definição de uma visão compartilhada sobre os canais de agricultura sustentável de última milha

Nesta sessão foi discutida a visão e os principais factores críticos de sucesso.

Sessão de Trabalho 2: Mapeamento e prontidão das redes de agentes

Esta sessão visou mapear e avaliar a prontidão da rede de acesso sustentável (CAVA: Comercio, Assistência, Valorização e Agrícolas) / Mapear e avaliar a prontidão da rede de acesso sustentável (CAVA: Comercio, Assistência, Valorização e Agrícolas).

Sessão de Trabalho 3: Capacidades compartilhadas para desenvolver, fortalecer e apoiar a rede da ADA e da CAVA e seleção de agentes.

Sessão de Trabalho 4: Plano, defina as actividades e o planeamento

WORKSHOP DE CONHECIMENTO AGRÁRIO

O segundo workshop abordou sobre o Conhecimento Agrário no Huambo e em Angola. Neste foi partilhado e obtido conhecimentos especializados locais em solos, agricultura e recursos hídricos. O workshop, que contou com um participação média de 15 especialistas nacionais e internacionais agrários, foi realizado entre os dias 9 e 12 de Março; tendo a seguinte agenda de apresentações:

Segunda-feira, 9 de março de 2020:

Encontro de especialistas de solo: Prof. Doutor Ginhas Alexandre (FCA-UJES) e Everhard Essen (Empresa Holandesa Aequator).

• Encontro de especialistas de geoprocessamento e geotecnologias aplicados a agricultura: Dr. Alexander Kaune (Empresa Holandesa Future Water), Isaú Quissindo (LABSIGDER da FCA-UJES) e Antonino Kamutali (FCA-UJES).
• Questões sobre mapas do solo (geologia, capacidade de armazenamento de água no solo, etc.): Dr. Alexander Kaune (Empresa Holandesa Future Water) e Isaú Quissindo (LABSIGDER da FCA-UJES) .
• Mapeamento e avaliação da disponibilidade das redes de agentes: MOSAP / IDA / FAO / UNACA / ADRA / DPC / Outros).
• Perguntas sobre dados geográficos e observações de campo (solos) para avaliar onde plantar e o que plantar.
• Visita ao LABSIGDER.

Terça-feira, 10 de Março de 2020

Este dia começou com as intervenções introdutórias da Prof. Doutora Virgínia Lacerda (Vice Reitora para Área Científica e Pós Graduação da UJES) e da Prof. Doutora Imaculada Henriques Matias (Decana da FCA-UJES).

Seguidamente, o Dr. Alexander Kaune (Empresa Holandesa Future Water) apresentou o p ropósito e objetivos do workshop.

Seguiu-se então a apresentação sobre Design de Diálogo pelo Eng. Chiteta Capalo (World Vision).
Assim, o debate em pequenos grupos e colectivamente foi feita tendo como foco as experiências locais e as decisões que se tomam antes, durante e após o período de plantação ou sementeira para distintas culturas, com destaque para batata, soja, feijão, milho, arroz e hortícolas.

As regras do conhecimento das culturas basearam-se em uma matriz de conhecimento dada aos pequenos grupos, e que visava:

Identificar subgrupos de especialistas locais;

Preenchimento da matriz de conhecimento: decisões antes, durante e após o período de plantação/sementeira, considerando diferentes informações sobre solos, pragas, culturas, práticas de campo, clima etc. A matriz pode ser vista e obtida no link a seguir.  Ver a matriz

Quarta-feira, 11 de Março de 2020

Resumo das sessões anteriores e continuação com base nos objetivos do dia.

Preenchimento da matriz de conhecimento: escolha de duas ou de três culturas relevantes e trabalhar com a mesma metodo logia da batata para preencher a matriz de conhecimento.

Apresentação dos resultados de cada equipe.

Discussão sobre requisitos de informação / dados (por exemplo, com base em políticas, regulamentos), informações / dados usados, informações / dados necessários para apoiar a tomada de decisões para responder às seguintes perguntas: onde plantar, o que plantar, quando irrigar e quanto irrigar.

Acesse o link

Quinta-feira, 12 de Março de 2020

O último dia foi reservado para visitas a algumas fazendas: Fazenda Vinevala e Filhos e Novaagrolider.

Entre as instituições participantes, destaca-se: Projecto MOSAP, Fundo das Nações Unidas para a Agricultura (FAO), Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA), FCA-UJES, LABSIGDER, UNACA, Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA), NOVAGROLIDER, Departamento Provincial do Comercio, LMRI-Investments Africa (Syngenta), SOYADUBO, FertiAngola, ANGOPRI, GEOPRATIO, FERPLUS, Fazenda Vinevala e Filhos, CICCI, UNDP, Ministério do Ambiente e Empresas Holandesas KEPYA, UIZA, KRES / MAVO DIAMI / WVI.